terça-feira, 19 de maio de 2015

De Soslaio - 1ª Parte


Como disse o Reinaldo em sua coluna:
“a pantomima de Jandirão (En)fe(z)hali
e o fascismo das esquerdas nababescas.”
No plenário ou fora dele,
a grotesca figura sempre foi protagonista
como notória criadora de casos.
Só lembrar do vai pra CUba”,
confundido com “vagabunda”;
mas, se quiser, tem vaga; já vai tarde...
Desta feita, a vítima, o “equilibrado” Roberto;
comunista, decerto quando a escolha era mal vista;
então, rendia cadeia, tortura e morte.
Apesar do contraditório recente,
de uma suposta “Estranha História”,
relatada pelo “SN” no 2+4+7;
mas, como a soma dá 13, desprezo;
assim, descrevo o ocorrido,
onde a carreira do expoente é questionada;
pois, não teria sido aprovado em concurso;
sim, nomeado, em tempos de AI-5 e “ditadura”,
procurador do IBRA; hoje, INCRA;
o que a torna obscura?
O blogueiro também descreve o político
“sempre governista” e “agente de FHC”;
historicamente, a serviço do SNI,
seria um quinta-coluna
e líder da “bancada da madrugada”?
De dia, oposição; de noite, governista;
assim como “se construiu” o lulladrão;
de manhã, caninha com a pelegada;
na madruga, whisky com o patrão.
Mas, descrevia o Tião:
“não estou insinuando nada,
afirmando nada; só perguntando
e, como ensina o humor
de meu amigo Agildo Ribeiro,
perguntar não ofende.”
Depende de quem lê; mas, leigo que sou,
admiro mais ainda o político;
jamais, a ideologia comunista.
Mas, pergunto, já que não é ofensivo:
“desde quando tucanato é oposição?”
Isto posto, o embate, de fato, começou
 quando o Orlando,
que não canta, Silva, “faniquitou”
por causa das notas de PeTrodólares,
lançadas no plenário,
com as efígies da vaca que tosse,
da vacca que ri; mas, não fala
e do Sapo Barbudo,
que quer “todo mundo” callado.
O parlamentar, idoso e educado,
ao confrontar o novo comuna,
tocou-lhe os ombros; que assombro.
Percebeu, de soslaio, a desvairada;
o bastante pra juntar lacaio e gente
a acusar o inocente.
 Então, coloca-se à frente do “agredido”,
um jovem e corpulento de 43 anos
e defronte ao suposto agressor,
um Senhor, três décadas mais velho.
Quase repetindo o teor:
“é patético, é asqueroso, é moralmente doloso!”
Telhado de vidro e sem espelho...
Assim, num, digamos, empurra-empurra,
o deputado, presidente do PPS, parece,
teria puxado o braço da feminista,
“tão burra, quanto obscurantista”; esta,
com argumentação pilantra e detestável,
acusou-o de agressão,
de machismo e truculência,
com tamanha veemência;
tudo por um oportunismo político
de quem pensa que presta; mas, é resto.
Por isso, um colega do DEM
foi ao microfone e falou para quem quisesse ouvir:
“quem bate como homem,
tem que apanhar como homem.”
Pretexto ideal para virar a disputa;
soava ridículo o ataque ao Freire;
assim, ela e "outros esquerdistas mixurucas",
não vou promovê-los a esquerdoPaTas,
voltaram a carga para o coronel da reserva,
membro da “bancada da bala”;
esquecendo, a “maluca”; que,
naquela sala, a contenda
não tem socos, nem tiros; por isso,
a colocação do ex-militar foi impessoal;
o Fraga fala em embate;
não, em dar porrada e
“é menos sexista e discriminatória
 do que o teatro de quinta,
 estrelado por Mãe Jandira”.
 Pois, “num Parlamento
não existem homens, mulheres,
brancos, negros, gays ou héteros.”
Complementa o colunista:
“são representantes do povo;
qualquer discriminação de identidade
reduz o papel da representação.”
Mas, o circo estava armado
e da tribuna, a enfezhada deputada
cuspiu cobras e lagartos
citou a guerrilha do Araguaia
como se dela tivesse participado;
ora, tinha dez anos no início e 17, ao final;
guerrilha herdada?
Em alto e bom som, pra não restar dúvidas:
“vá pra cuba que pariu!”

 “Ouviu, né?”

...continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário