quinta-feira, 9 de abril de 2015

Diferenças

Esta letra é uma paródia de uma melodia, originalmente composta, por mim, entre 1995 e 1996.
A 1ª versão fala das "Diferenças", pessoais, já superadas; esta, bastante atual, trata das "Diferenças", políticas, morais, culturais, sociais e outros "ais", gritantes em nosso país.
As duas estrofes do refrão foram mantidas, igualmente, nas duas versões; pois, têm abrangência ampla, para quaisquer contextos.
Enfim, precisamos extirpar estes males...

Se você usa vermelho,
eu sou verde e amarelo;
sua bandeira é comunista,
é da foice, é do martelo.

A origem destes males
é de São Paulo, é do foro;
invadindo os nossos lares,
não vai ter mais desaforo.

Sobre o Celso Daniel,
eu não sei o que é pior;
o Sombra nada falar
e na Caixa, a Belchior.

Nem Maduro, nem Fidel,
corja bolivariana;
índio Evo quer usina
e a Cristina não me engana.

Mas eu não levo a sério
e esse seu mistério
você pensa que me esconde.
Você se denuncia,
seu falar é o meu guia,
o destino eu sei aonde.

Você me olha de lado,
um olhar desconfiado,
de quem anda com medo.
Eu te olho de frente,
um olhar impertinente
de quem não tem segredo.

#VemPraRua, vem de novo,
é receita de sucesso;
a hashtag é do povo
e vai chegar no Congresso.

Ô, mollusco, tu não güenta,
nem o Bob lhe ajuda;
impedir a presidAnta
e mandá-los pra Papuda;

E as vaccas vão pro brejo,
a que ri e a que rezza;
é o último lampejo,
essa raça se despreza.

“Mas, nem que a vaca tussa!”
e não é que ella tossiu;
criminosos lesa-pátria
vão pra cuba que os pariu.

Mas eu não levo a sério
e esse seu mistério
você pensa que me esconde.
Você se denuncia,
seu falar é o meu guia,
o destino eu sei aonde.

Você me olha de lado,
um olhar desconfiado,
de quem anda com medo.
Eu te olho de frente,
um olhar impertinente
de quem não tem segredo.

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