segunda-feira, 13 de abril de 2015

Agora ou Nunca - 1ª Parte


Há pouco, a deputada;
não diria louca;
mas, desequilibrada,
 Maria do Calvário,
em seu rosário de queixas,
deixa uma declaração funesta:
“é um ParTido de gente honesta!”
Na vera, é de tudo que não PresTa;
é assim, em sua grande maioria.
No seu desvairio,
até acredito que ela, a Quimera; 
 essa figura lembra mais a desGraça;
não, ella, a megera famigerada,
faça parte de uma minoria,
cada vez menor;
considerando honestidade, tão somente,
a não subtração de valores monetários;
mas, não coloco a mão no fogo;
porque, morais, jamais!
E mais, a afirmação acima é desonesta,
porque é mentirosa;
então, esquece a rima
e presta atenção na minha prosa:
“toda regra tem exceção!”
Ora! A excepcionalidade, nesse caso,
não é válida, vai negar?”
Então, melhor dizer:
“toda exceção tem regra!”
Agora, de volta ao rosário, Maria;
na última eleição,
seu comitê de campanha
propagou a mentira
do fim do bolsa-família
pelo candidato da oposição,
conluio com o estelionato eleitoral.
Então, quem bate, também tem que apanhar!
O desatino dessa criatura é anormal;
vem, antes mesmo
de chamar de estuprador
quem defende a redução da maioridade penal
e a punição mais rigorosa a esses delinqüentes;
assim, quem ladra primeiro, ouve depois;
então, o bom deputado retrucou:
“não merece ser estuprada!”
Está claro o sentido figurado,
o congressista não é nenhum tarado;
mas, se não dá pra encará-la de lado,
no sentido figurado;
pois, não falo de medo,
quanto mais defronte!
Assim, da mitologia para a história,
Bolsofonte (Beleronaro) destruiu a Quimera,
a Maria já citada, criada pelo rei (de) C(P)ária.
Haja disparate, pode parar!
Mas, voltando às exceções:
“há novas Va(r)gas pra corruPTos, André?”
Ex-deputado, responda;
não, de punho cerrado;
mas, algemado;
depois, trancafiado,
vendo o sol nascer quadrado;
o irmão, ao seu lado;
também, sem foro privilegiado:
”quer calar ou ser premiado?”
Diz: “já foi ou vai ser ameaçado?”
Ou: “senta que o Léon é manso?”
Vinte e oito visitas ao doleiro:
“cadê o dinheiro?”
Seria trágico, se não fosse (h)Ilário o seu nome!
Para ambos, mau descanço...
Agora, relembre a cena,
à sua direita,
o brilhante juiz do Supremo;
ironia, indicado pelo Demo;
este mesmo, dos Nove Tentáculos,
Octopus; não, Eneapus,
assim seria o neologismo para o mollusco,
também camuflado de Sapo Barbudo.
“Põe as barbas de molho, PeTralha-mor!”
Quem diria, Joaquim, paladino da justiça
contra os ladinos do Mensalão;
hoje, diria café pequeno;
só que agora é Petrolão,
tem muito mais veneno
e ainda tem o Receitão e o BNDES;
tem mais gente a falar e a calar;
a desaparecer, também, será?
Melhor perguntar no posto, “ops”, ao Sombra...

...continua...

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