sábado, 7 de março de 2015

Caixa-PreTa ou de Pandora - 2ª Parte


Mas e o Toninho,
do Real ou do(a) Barcelona?
Se é dólar, tem mais valor;
então, é melhor calar;
assim, eles o aprisionaram
por longos vinte e cinco anos;
vai falar com quem?
O que tramaram?
Talvez, a ex-Guerrilheira de Esquerda se compadeça
e ofereça, ao doleiro, um indulto natalino,
tal e qual, genuíno, é assim que se escreve
e verdadeiro, pra quem viabilizou tanto dinheiro
pras campanhas PeTralhas; merece!?
Não falo da saída temporária no Natal;
mas, do perdão definitivo, lenitivo,
benefício concedido a detentos
com bom comportamento,
que vêm, progressivamente,
dos regimes fechado e semi-aberto.
De fato, falo do deputado,
um pobre coitado,
julgado por foro privilegiado,
que ainda teve que devolver
670 mil aos cofres públicos;
claro, em “vaquinha” organizada pelos correligionários,
os PeTralhienados otários.
De novo, va(c)ca me lembra a que ri e a que rezza;
há muito dinheiro nessa represa!
Mas, deixa o tempo passar,
cai no esquecimento,
até que o projeto de poder,
tormento nato no Foro de São Paulo,
de fato, vigore ou finde;
no que depende de mim
é matar ou morrer.
O melhor é viver em paz;
desta lida, nunca mais!
Ainda há os parentes refugiados;
irmão, cunhada e três filhos,
apátridas, aceitos na França.
Recente, o Hélio deu uma bicuda,
tornando pública duas cartas;
uma pra ele, outra pra Ellen;
neste caso, é com dois “eles” mesmo.
Expressavam a contestação,
incontestável, do Sombra
quanto à constitucionalidade do MP,
do poder de investigação!
Recorro ao nobre duque: “que país é esse?”
Sobre, retruco: “n’est pás serieux!”
E a entrevista ao Estadão,
onde o irmão do falecido cita o dinheiro
do esquema de financiamento
 entregue ao favorecido,
o amigo do Abreu,
pelo coveiro dos PeTralhas,
Dom Gilberto Carvalheone,
o canalha que ladrou:
“com muito orgulho, quero dizer
 que eu pertenço a essa quadrilha!”
Assim, despediu-se do cargo,
o agora ex-Sinistro Chefe,
com recado, amargo, aos refugiados:
“aliás, se quiserem, podem voltar;
somos um país demo(nio)crático!”
Galvão diria: “Giba neles!”
Então, a 1ª mulher criada por Zeus,
há de abrir a caixa
e nos libertar de todos os males;
na inversão dos valores,
ainda subjugada pelo Medo,
 Esperança vai ocupar os lugares
que a mitologia define 
e a vida alcança.

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