quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Estatuto do CorruPTo e do Adjacente



Ei, Fátima: “foi bom(n), né(r), enquanto durou”?
Mas, nada (é) dura para sempre...
E o Garotinho, preso por susPeiTa de compra de votos,
com o (ab)uso do Programa Social Cheque Cidadão;
o devoto operador do “Chequinho”,
deu chilique quando foi pra Bangu;
porque sabia que o Isaías, do Borel,
ia querer o seu anel.
Não, o redondo, foi o empresário que deu
pra mulher do Cabral; ela até cantarolou:
“o anel que tu me deste, CavendiX que comprou”...
Aliás, Cachoeira também Esteves por lá!
Mas, “dimenor”, por que o pavor?
Por que, agora, no Parlamento, a tua filha chorou?
Lágrimas de crocodilo?
Di-lo-ei que sim; assim, como você sabe;
ela, também, não impiXou a ex-PresidAnTa;
pois, apresentou um atestado médico.
Agora, você, faz um cateterismo;
não, com um “mediCUzinho” qualquer
e vai para residência, sem tornozeleira?
Deixa eu ver se eu entendi...
Ei, Lu, diz o nome do teu só$$io?
Qual o teu negó$$io, Chris?
No ó$$io é fácil; mas, pra nós, beócios, é osso
e esse troço não é troça, é um destroço!
Teve troco na troca (de valores)?
Bem, Senhores, assim como perdoamos aos no$$os devedores...
Que coisa $ini$tra, hein, ministra?
Pra quem já ca$$ou mandato de governador,
expedir mandado de (quase) soltura de eX é um favor;
hein, sobrinha do Honorável Bandido, o maior do Maranhão?
Sim, prisão domiciliar, depois do chilique na ambulância!
Quem pariu Mateus, que o balance, né, Rosinha?
Mas, o lance das escutas ainda vai ter ressonância...
Sim, começou com Pivetinho; agora é Cabral;
assim, vai  chegar no Pé Grande e no Paespalho;
desta feita, acabar em Pizziani Pai&Filho, nada mau!
Este é o (Mel)ECA, filial Rio de Janeiro;
(Meliantes do) Estatuto do CorruPTo e do Adjacente;
aliás, em pernambuquês, meleca é catota
e essa PaTota, realmente, dá nojo.
Então, chegamos à Operação Calicute;
mas, não há o que se escute ou melhor;
 quem transcreva as mensagens da Quadrilha,
comandada por Sá Saraca, “caraca”, será Cabral?
Ih! Lembrei do Jararacakkk...
"$a$$a$$aricando, todo mundo leva a vida no arame;
$a$$a$$aricando, Adriana, “Luisinho” e o Boomerang!"
AlGuém da empreiteira pagava as comi$$ões
e os investigados usavam aplicativos de criPTografia
ou seria clePTografia, para evitar eventual interceptação das conversas.
Mas, Cabralzinho, você não é o Clark Kent e a sua kriPTonita tá assando...
Mais de 220 volts; ops, milhões, furto do seu labor;
enfim, um Maracanã de propina.
Que sina, hein, vascaíno; agora, você vai pra 2ª divisão; que terror!
Bangu, Bangu, Bangu!
Com esse elenco, o Loco Abreu vai pro banco; ô loco, meu!
Novembro Azul, no presídio de Gericinó, é o ó; “Ó Pai, Ó”!
Quem desata esse nó?
Presidiários estão ansiosos para conhecer o teu anel de couro;
 vale ouro, hein, Serginho?
Outro falou sobre o debate, em cadeia nacional: “Cabral x Garotinho”
e eu já digo, na frente do Colombo, Anthonynho é café pequeno,
cuja prisão, dizem ser retaliação, um jogo político-eleitoral;
longe de ser bobo, até que se prove o contrário, não é improbo, menos...
Perigo, eu é que não boto as mãos no fogo!
O Pedro Álvares, ladrão de marca maior;
já empurrou a bola pro Pezão, pra levar pro STJ.
Mas, o “45” vai passar pro Leitão;
ops, esse não, é personagem de novela, lorota.
Isso tudo é a aquarela do Brasil!
E os adEvogatunos do molusco assumiram o papel da Bancada da ChuPeTa;
na hora do aperto, pedem questão de ordem; mas, são enquadrados.
Falando na turma, o marido da Grazzidiotin deu um golpe na Suframa.
Va(i)’nessa, Eron?
Mas, impressão ou o advogado do Sapo chamou o Juiz Moro de fascista?
E o que o bacharel quis dizer com "região agrícola do país"?
Sim, na oitiva do (Sui)Delcídio,
“bah tokyo", o rábula do batráquio pinochio,
vigarista, conta uma fábula e não se encabula
em defender um
ProsTituto, nada impoluto, sujo até a medula.
Claro, com tantos benefícios, é difícil resistir, hein, causídico?
Mas, esses colóquios casuísticos, nada astutos, são o quê?
Falando no X9, o meliante ligou para o Trump,
deu os parabéns e ofereceu a OASbrecht para edificar o muro;
claro, a ser gerido pelo novo ParTido, o TrumPeTista, vulgo TrumPeTralha!
In France, tourner à droite;
cause, Le “Pen is” for them!
Mas, Miguel Teme(r) Lull(i)a!?
Instabilidade institucional é nomear Jucanalha líder do Governo!
Passando, agora, só pra lembrar que GVL era um dos anões do orçamento.
Ele subiu no telhado; ih, se Fuddel!
Ei, Suíno, Jaddel pra tu; pede pra KH e vai TNC!
Colé, Calero; vamos acabar com esse entrevero
e deixa de lero, que eu só quero a minha vista pro mar;
claro, no 30° andar!
Enquanto isso, o chileno, do clã Maia, o filho do Czar,
vai, com sua comitiva ao Vaticano,
sete dePUTAdos e esposas;
pra ver o papa comunista abençoar e nomear cardeais;
quem paga esse embuste?
Sim, não há o que justifique esse escárnio com o erário.
Então, somos nós, os otários, que pagamos;
seria mais apropriado ao Conluio Nacional dos Bandidos de Batina; não?
Agora, na PauTa: Dez Medidas x Desmedidas;
Projeto D’Artagnan (Deltan Dallagnol), relator Lorenzoni 
versus AnteProjeTo REpugNANte & Requ(e)i(j)ão.
Um, contra a corrupção; o outro, a favor dos corruPTos;
Maruns e mais alguns...
Ei, CAngaçaLHEIROS, o abuso não é de autoridade
mas, de impunidade pra bandidos da sua estirpe amoral;
trazer o “Caso Amarildo” para essa discussão, não!
Alguém, até, falou: “beira a um estupro à inteligência do povo”.
Anistia ao Caixa 2, de novo, não; bem depois!
PL 3636, Acordo de Leniência, sem TCU e MPF, é nunca!
Fim dos Julgamentos na TV Câmara, sem previsão!
Estamos de olho!

sábado, 19 de novembro de 2016

Colégio Pedro II



Então: ”redunda na existência de uma infinidade de tipos regionais, 
diferenciados por um ou mais aspectos; 
mas, que, para sistematização,
 são agrupados em fatores marcantes principais,
 para bem representar e diferenciar
 uma região natural da outra”.
 O que significa isso?
Não lembro da questão inteira,
apenas, do final da pergunta,
 que termina com uma palavra, que rima com bunda;
ops, nádegas, nada mais a declarar sobre a resposta.
Ih, falando nisso, também posso rimar,
mas, deixo no ar, porque ninguém ou quase, do chulo, gosta
e também não anulo, em respeito
aos meus colegas e amigos do peito,
do Ginásio, 69 a 72, turno manhã, 4ª Série,
turma 803, C, seção Humaitá, Zona Sul,
ainda Guanabara, capital, Rio.
“Colégio Pedro II”, padrão do Brasil,
antes, quem te viu, agora, quem vê "a tua cara"...
De volta a Recife, 1973, a vez da minha cidade natal,
assim, não fiz o Clássico, nem faria o Científico, que seria no Centro;
dentro de mim, um grande vazio
e “A Distância”, melodia que me consolava
a cada dia que passava, sem perspectiva de retorno.
"Everythin I Own", Bread, outra canção me embala
e pede a minha volta; então, fui ficando, 1976,
nos embalos do John Travolta.
Assim, concluí Mecânica, Técnico 
e comecei a cursar, até me formar em Engenharia, 
na mesma matéria e em Pernambuco, 1981.
Outra dinâmica, o tempo passou, 
filhos e netos nasceram, cresceram
e a eles, também, quero deixar essa memória
que a história não há de apagar e vice-versa.
Sim, pra mim é fácil, pois, dentro da prosa,
converso com versos e sigo a narrativa,
com a perspectiva de tudo contar.
Mais na frente, não, tá na hora, "simbora"; 
também falo do Largo da Glória-Leblon, 572
e outras opções de ônibus, 582, 574, 592, 
que eu pegava para ir à escola, ô, tempo bom!
Agora, 2016, há treze anos, um pouco mais, aqui no Ceará;
mas, voltando ao topo, talvez um prefácio,
aliás, a “decoreba” acima, eu carrego comigo,
quase como um futuro epitáfio.
É que as provas de Geografia, do Professor Ítalo, da 4ª Série,
tinham, sempre, dez questões,
duas, invariavelmente, sobre Regiões Naturais;
as demais, sobre temas diversos.
Então, decorei duas assertivas, na vã esperança, 
certo que cairiam em alguns dos exames, vexame!
Uma, com o tempo esqueci, 
a outra, seria redundante repetir;
enfim, nesta matéria, minha nota máxima foi oito,
logo, não foi bastante, o introito.
Não obstante, um dia, em paródia de hino, 
meninas e meninos, cantamos
“somos alunos do Pedro II”, 
no ritmo e na melodia de 
"qual cisne branco em noite de lua". 
Um preito à nossa instituição, 
não, um desrespeito à gloriosa Marinha do Brasil.
De fato, éramos, mas, sempre seremos
e agora, passados quarenta e tantos anos,
vemos estudantes "gramscianamente" lobotomizados,
invasores, não, ocupantes;
corja de militantes de esquerda, vagabundos e desocupados,
lutando por um ideal que desconhecem,
que merda, ninguém merece...
Enfim, nada contra a liberdade sexual,
mas, libertinagem, não;
“Ideologia de Gênero”. nas escolas, jamais,
pois, professores ensinam; 
mas, educação cabe aos pais.
Pena, não ser mais efêmero do que deveria sê-lo; 
pois, o marxismo cultural já “costurou” tal novelo, 
de quão lamentável cena.
Sim, quem vai questionar um “desviado" velho
dando aula de saia e trejeito?
PhoDa-Se o cool do sujeito,
pois, não é essa a questão,
não queremos doutrinação, cabe à família educar;
enfim, antes do fim que se aproxima,
quando a ressurreição do escaravelho,
como um Sol Nascente, vai deter essa doutrina?
De novo, desculpem o mau jeito e os impropérios que me valho;
mas, PoliTicamente "com o reto", o baralho!
“Vade Retro, Sa(PO)tanás!”
“Revertere ad Locum Tuum!”
Assim: a, ae, ae, am, a, a;
ae, arum, is, as, ae, is.
Sim: Nominativo, Genitivo, Dativo,
Acusativo, Vocativo e Ablativo, 
no singular e no plural,
são as terminações da 1ª declinação
deste vernáculo milenar, Latim,
apreendidos na 3ª e 4ª Séries, é sério!
Não lembro o nome do Mestre; mas, o de Matemática,
foi o rígido, nada de mau, professor Pinheiro.
Tal, me torna ao primeiro° dia de aula de Português, Gramática, 
quando o, depois “imortal”, professor Celso Cunha,
enfático, falou e eu nunca esqueci:
“tenho nove anos de Grego e treze de Latim”!
Mas, hoje, que língua é essa,
que transforma alunos e alunas em “alunXs”
e agora, já escrevem “alunEs”,
é um idioma estrangeiro?
Então, por que a, agora ex, PresidenTe quis ser PresidenTa?
Mas, degenerada, prePoTenta, 
o “e" não designa “o comum de dois”? 
Ou é feijão ou é arroz, um com outro é baião;
suruba, ops, seria macarrão?
Aliás, nem quero falar dessa anta nojenta,
pois, ninguém mais aguenta;
já disse antes e rePiTo: "vá pra cuba que pariu, maldita"!
Ih, lembrei-me do Buião, o ponta,
que, em 71, eu estava lá, fez os dois gols do Flamengo,
que não brigava por nada
e não fez conta que o "Glorioso"
já se proclamava campeão, por antecipação.
Então, no último jogo, contra o FluminenC,
alcunha futura,
o juiz ladrão, vulgo Sansão, tenebroso, deu a vitória ao tricolor,
clube que já nos roubara, em 1969, com louvor; 
daquela feita, o árbitro foi o Armandinho,
na derrota mais sofrida que vivenciei, a maior amargura
dos meus mais de cinquenta anos de flamenguista,
desde “Garotinho”; epa, menos; falo do tempo...
Mas, de volta ao CPII,
lembro que fazíamos bravata
pra não usar a gravata no padrão,
apertada no colarinho.
Sim, não queríamos bani-la,
apenas, afrouxá-la, devagarinho
ou como traves, enlaçadas,
descendo, espaçadas, sobre a camisa.
“Ih, lá vem o censor, avisa!”
Aliás, "tadinho", torcedor do América,
como o meu pai, que, graças a Deus, 
não me influenciou nessa mal querência; 
pois, filhos, geralmente, 
seguem os pais nessa preferência.
Mas, hoje, muito lamento, no meu caso, 
a prepotência e o deixar ao acaso,
as escolhas da minha descendência;
posto que, eles, filhos, têm,
pra mais de cem,
iguais ou distintas às minhas, também, enfim....  
Agora, graças às mídias sociais,
posso “copiar e colar” essa imagem
e relembrar, com saudade demais,
pedindo licença ao Casimiro,
“da aurora da minha vida,
da minha infância (adolescência) querida,
que os (meus quinze; não, oito) anos não trazem mais”!
Na foto desta postagem, maior indutora do extenso poema,
falta Carlos Alberto, (Pelezinho), o pretinho;
afro-descendente, o escambau;
era o ala direita do time de futebol de salão,
“picas” de futsal; aliás, lateral se batia com as mãos.
No alto, em pé, à esquerda, Roberto (Rei Tut), o goleiro,
depois, Marcelo (Hermann Monstro), Vanessa, a bela morena,
Lúcio da Silva Coelho, pivô e um dos artilheiros do time, 
torcedor do Botafogo, amigo e rival;
ainda, Tânia e ao lado,
Marquinho(s) Vianna ou Viana (Boa Boca)
da equipe, o “beque parado”; 
então, nessa lista, não "vi Ana" alguma!
Mais: Milton (Enciclopédia), flamenguista como eu 
e que me apresentou a coleção Mengo 70 e Gilson; 
ambos, não sei onde andam.
Fechando a fila, o amigo dos primeiros momentos,
Jorge Ramos Lauand (Caio, de Selva de Pedra);
 hoje em dia, tá mais pra Kojakkk...
Brincadeira e se a memória não me falha,
nesse Dia da Bandeira, é o seu aniversário, "parabéns"!
Aliás, também os meus cabelos, quanta diferença!
Mas, na fileira, logo abaixo, ainda perfilados:
Marco Aurélio (Beethoven), Olívia  
e em seguida, eu, Antonio Mario, 
só não entendi o apelido de Rei 
Hoje, eu só sei que tenho “TEI”, 
bem que eu tento e já tentei não tê-lo; 
então, só faço um apelo, não me provoque
e olhe que eu nem falei do "TOC",
que, também, não seria toque de bola; 
sim, os dribles consecutivos e sinistros,
de um ponta-esquerda arisco,
ala no salão e também, goleador;
que um dia teve um sonho
que não se realizou,
ser um grande jogador de futebol;
mas, não existia Internet e o tempo passou...
Ainda na fila, ao lado, a bela e falante Márcia Colonese; 
seria a paulistana tagarela, hoje, a tal procuradora do Rio? 
Estamos procurando no Google e também, ao Lúcio Muratori.
Depois: Sheila, Fátima Helena (Braz) e Valéria Serrano Faillace, 
hoje, Leite, a BBB, Botafoguense, Baixinha e Bonita; 
sim, há muito formou-se no ITA,
assim, nada pejorativo, são só os ativos,
se bem que, pra alvinegra(o), há muito não vale a regrahahah...
E mais: Jorge Américo, Luiz Antonio 
e Francisco José (Antonio Maria);
pra mim, todos, de vaga lembrança.
Mais à frente, sentadas, sempre da esquerda pra direita: 
Fátima Pinto (representante da turma), Iracema, Jalilie Andries Nogueira,
das belas pintinhas na face e que morava no Jardim Botânico,
que, nesses anos todos, eu pensava ser Andrews,
por isso, não a "Googlelizava";
então, como já sei, a invitei no FB, 
é só aguardar o retorno do convite.
Agora, sim, vem Eloína Pereira, a vascaína, 
sempre com seu avatar, "A Feiticeira".
Que sina, falo de futebol, da minha amiga, 
duas semanas mais nova; mas, sempre jovial,
a menina curitibana, mora(va) em Ipanema
e eu, em Copacabana, legal recordar!
Bem, como futebol não se discute, 
ainda mais com a editora da fotografia desse post, 
agora, no Face, mas, desde os tempos do Orkut;
então, a minha retina visualiza este cenário
e o imaginário me faz “transpirar” o texto.
Ainda: a loura Elizabeth,
Edilene e Maria Albertina (Crânio); 
depois, Marilene (Maria Navalha) e Maria de Fátima.
Finalmente, agachados: Antonio José, o vice-representante da sala; 
também vascaíno, só podia ser 2°, que sina do mala!
Depois, José Luiz, Luiz Brasílio (Djá Djá), Vítor, 
Marcelo Gomes e Wagner (Babão).
Está bom, mas, esses apelidos não os coloquei
nem todos os nomes e semblantes recordo;
Apenas, divulguei, digamos, “printei”,
mas, ainda quero falar do meu amigo
Wilson Medina Brício Júnior; 
que não estava na foto, por ter se mudado pra Sampa, no final de 71.
O cara era o “Tampa de Crush”
e no rush do grande ABC venceu, venceria qualquer um.
Também declaro, hoje, da Medicina; 
mas, também ausente da imagem, 
Mônica Eloísa Rodrigues d’Almeida Nunes Vieira
e retorno a 1970, 2ª série, Copa do Mundo, que viagem!
Se o Brasil ganhasse da Inglaterra e ganhou, faltou coragem...
Claro, mas, de outras turmas, 
não poderia esquecer da parceira da Eloína,
a bela e esbelta Eliane;
tampouco da Lia Cristina;
minha paixão tão repentina, que não conseguiu nem ser platônica,
tão instantânea, quanto a decisão momentânea dos meus pais,
de voltarmos ao torrão natal; que, de fato, eu não conhecia.
Mas, na alma, eu já sabia que não haveria volta, jamais
e nem adiantaria a revolta, de não poder retornar um dia.
Apesar do livre arbítrio, neste caso, não me cabia a decisão.
Então, penso que o nosso destino já está traçado,
ainda assim, feliz, lembro do menino que só quis
delinear o que dizem as linhas das mãos;
como no Tarot e em qualquer jogo divinatório,
não há predições, apenas, a certeza da encruzilhada do ilusório
e a tomada de decisão entre dois caminhos;
mas, um, ao escolhê-lo, 
tem-se a certeza do outro, sim, de não mais vê-lo;
pois, nunca haveria de sabê-lo.
Também, não haverá o certo, nem, decerto, o equívoco,
somente, a direção seguida;
por isso, para todos os passos, tudo que faço,
sempre evoco a proteção divina.
FLAmém!