quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Talismã


Assim, Cunha acunhou a cunhã;
sim, merece um melhor amanhã.
Certamente, não foi uma luta cidadã;
expelir a devoluta, tem rima, com tamanho afã.
Parodiando a música: "você veio buscar lã
e saiu tosquiada; ô, vaquinha da manhã,
sou o touro da madrugada". Hã? Ahn!
Desalojada do PlanalTo; a terra PromeTida, Canaã;
depois, no Alvorada, anfitriã
ou bruxa azeda como o hortelã,
que nega ter envenenado a maçã
e não ser, da corte, a cortesã.
Nunca torturada, sempre charlatã,
parceira do barbudo satã;
a ateia, à toa e o ateu, X-9, aceitam o islã.
Assim, a mui léguas do Teerã;
não se dão conta, o pagão e a pagã,
que a conta chega, sim, pro ídolo e pra fã;
pois, somos nação de tradição judaico-cristã.
Agora, vai embora, “sarta” fora, diPlomáTica anã;
cuja lembrança suja e tosca, ofusca o 7x1 pra seleção alemã;
que, graças a Deus, não foi no Maracanã;
aliás, tanto faz, a germânica seria, ainda, a campeã.
Nesse filme tem muito bandido e um solitário galã;
pois, continua o Moro, o magistrado titã,
a caçar o sapo e a rã;
também, os girinos da OrCrim do maldito clã
e demais vagabundos dessa genérica “Ku Klux Klan”,
que odeia a classe média e os pobres; ira vã.
São traidores da PáTria, atraídos pelo ímã
de labutar na surdina, numa tentativa vã
de chafurdar na propina, com bastante elã.
Mas, solidária ao juiz; a PF é a guardiã
que oferece ao MPF provas desse Bataclan.
Assim, o ProsTíbulo verme(lho) desce o tobogã
e os PeTralhas, depois de tanto balangandã;
têm, na carne; nem de dentro, nem de fora, o chã;
o corte, dos canalhas, do irmão e da irmã
e vão descendo na boquinha; não, dançando o Can-Can.
Mesmo negando a delação e calando no "divã";
a lança aponta pro maluco e soa o gongo pra "tantã".
Tombo pro vilão e pra vilã;
pois, a maldita guerrilheira já é órfã;
o vagabundo desordeiro, situação temporã,
PendenTe da bendita Lava-Jato, o nosso talismã.

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