segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Catador de Cocô


Na história deste país, nunca antes,
um catador de estrume de elefantes
teve ascensão tão meteórica;
de R$600,00 de salário
a mega empresário
da telefonia, frigoríficos e demais.
Não é queixume, nem é boato,
é fato não contraditório;
mas, cadê as provas?
Assim, continua a retórica,
rápido, de rico a milionário;
desse jeito, eu também fico.
Tráfico, até onde eu sei, só de influência;
mas, qual a agência de emprego?
Quanto talento ou é filho do dono?
Ah, do território nacional,
afinal, estas notícias não saem no jornal;
é na boca miúda, de fonte segura
que se apuram as falcatruas, as dele;
não, as minhas ou as tuas.
Mas, por falta de oportunidade,
“a ocasião faz o ladrão”
ou por idoneidade, caro leitor?
Pois, enquanto escrevo, vou relendo
e se, nem por pouco;
então, lesa-pátria, jamais!
Aliás, o dito cujo “Catador de Cocô”,
catava, também, de aliá;
no popular, “elefoa”,
na boa, melhor ouvir elefanta;
quase como presidAnta,
afinal, neologismo não se impõe;
só um parêntesis, se conquista.
Mas, vagabundo deixa pista;
então, cabe à Polícia Federal investigar
ao MPF, acolher as denúncias
e ao Supremo, julgar;
serão vazias ou vão esfriar?
Transição de juízes,
vamos esperar a PEC da Bengala;
daqui a pouco, eu falo;
enquanto isso, na sala da (In)justiça...

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