sábado, 24 de janeiro de 2015

Agon 1ª Parte



No dia 1°/jan/15, escrevi a 1ª versão, tinha três páginas; depois, nos dias 07, 10, 15, 17, 19, 21, 24 e 25, reescrevi o poema "Agon"; tantas foram as novas situações alarmantes que tomei conhecimento nos semanários, blogs, "tuítes" e outras publicações imparciais; mas, não isentas de paixão.
Desta forma, por ser um texto longo e após ouvir boas opiniões, resolvi reparti-lo, apresentando-o de forma fracionada; assim, inicialmente, se forem bem aceitos, despertarão o interesse nas postagens subseqüentes; quer pela curiosidade, quer pela plasticidade pretendida. 
Não sou repórter, muito menos investigativo; mesmo não sendo repentista, acho que consigo "jogar com as palavras", muitas, "cooptadas" dos textos que li, das colocações precisas de tantos jornalistas; claro que, sem a intenção de propriedade intelectual, uma vez que o objetivo principal é demonstrar, ironicamente, a condição caótica e a falta de perspectiva que estamos vivenciando.

Não sou protagonista da contenda;
nem estou à venda, só elaboro;
pois isso que “taí” não me representa.
Como expectador, sou “O Antagonista” “Implicante”;
este, em “pernambuquês”, nordeste, é cabuloso.
Mas, acima de Mê Gê, tudo é norte;
então, à própria sorte, decoro.
Sobre os ombros, os sombrios ventos
de nebulosos tempos e caminhos tortuosos.
Já o disseram: ”antes de tudo, um forte”.
E cantaram: “ê ê ô, vida de gado...”
Assim, tenho medo,
não sou jornalista, nem advogado.
Desde então e sempre,
tentam calar a imprensa,
e todo aquele que escreve o que pensa;
“compram” a mídia televisiva
com a chantagem do poder;
estamos reféns, à mercê,
a ouvir o nosso quase réquiem.
Controle informal? Quem quer saber?
Enquanto, vou tecendo a minha lista, preciso.
“Veja”, não escrevo em revista semanal
forçada ao direito de resposta,
a ter que publicar inverdades, já desqualificadas;
“mal’ditas”, de cunho eleitoreiro.
E não foi por falta de aviso.
PeTrolão”! Operação Lava-Jato?
Cadê o dindim? Eles não sabiam...
Estupefato, assim! Estúpidos fatos, sim!
Vocês acreditam? A Gilma não viu,
a Menina Zelosa ouviu e falou;
depois, temerosa, sumiu e calou;
mesmo porque, a “DesGraça” já desmentiu
e “perCerveróu” o velho chavão:
“eu não sei de nada...”
Haja incompetência pra justificar
tamanha alienação!
Somos todos inocentes...
Então, passa um, passa dois, passa quatro;
Pasadena, pode passar!
“Paulinho, a tua piscina tá cheia de notas;
vamos, então, repartir nossas cotas...”
Mas, o “Gugow Erthy” já descobriu
que toda água escoou pelo ralo,
e um jardim, de repente, surgiu
pra esconder a sujeira, regalo!


...continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário